quarta-feira, janeiro 8, 2025
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Um pontapé horrível, uma série de golos e o vermelho de Hütter: o PSG acaba com a maldição do Mónaco

Olhando para a tabela, era evidente que o AS Monaco precisava de uma vitória contra o PSG se quisesse evitar que a diferença para os líderes do campeonato atingisse os dois dígitos. O treinador Adi Hütter trouxe cinco novos jogadores em comparação com o recente zero em Reims: Vanderson, Salissou, Akliouche, Camara e Embolo (Mawissa, Teze, Ouattara, Minamino e Ilenikhena foram retirados) e também mudou de uma defesa três para uma defesa quatro.

Os parisienses, por outro lado, tinham recuperado recentemente de uma fase fraca de três jogos sem vencer seguidos e, entre outras coisas, distanciaram-se do Lyon com uma vitória por 3:1. O técnico Luis Enrique teve de mexer na lateral esquerda, já que Nuno Mendes não estava disponível devido a uma lesão na coxa. João Neves, que normalmente joga em casa no meio-campo, teve de ajudar. No total, foram três alterações: Marquinhos, Fabian e Barcola entraram nos lugares de Lucas Beraldo, Nuno Mendes e Lee

Saída precoce de Donnarumma

O jogo no Stade Louis II, onde o PSG não vence há quatro jogos (0-1-3), foi bastante rápido: ambas as equipas procuraram um ataque rápido e direto, e houve espaços de ambos os lados, mas não foram bem aproveitados. A bola era perdida com facilidade e as oportunidades de golo, como as criadas por Ben Seghir (8′) ou João Neves (10′) na baliza contrária, eram raras.

Aos 18 minutos, Singo empurrou demasiado a bola para a frente e, infelizmente, acertou em cheio na cara de Donnarumma. Safonov entrou em campo e conseguiu dar a vantagem à sua equipa alguns minutos mais tarde: João Neves lançou Hakimi pela direita, que por sua vez teve o olho no jovem Doué, de 19 anos, no centro. A equipa foi para o intervalo com uma vantagem de 1:0

Monaco vira o jogo em sete minutos

O Mónaco saiu do intervalo em melhor forma, jogando com mais estrutura e agilidade, e teve um golpe de sorte quando o árbitro François Letexier assinalou uma grande penalidade depois de uma bola desviar em Pacho e bater na mão de Marquinhos. Ben Seghir marcou com precisão no canto direito (53′). Mas isso não foi tudo, pois pouco depois Akliouche correu pela esquerda e encontrou Embolo no centro – 2:1 (60′).

A resposta dos parisienses não demorou a chegar: Dembelé estava no sítio certo para o remate, depois de Köhn ter defendido de Fabian (60′). O resultado estava a zero, a intensidade continuava alta – e Camara foi mais uma vítima. O senegalês de 20 anos, que tinha sido eleito o melhor jogador jovem de África poucos dias antes, sofreu uma lesão no tornozelo e saiu do relvado a coxear e apoiado pelos adeptos quando foi substituído por Minamino (74′).

Turbulento tempo de descontos

O avançado japonês podia ter sido o herói da noite, mas tal não aconteceu, pois não conseguiu controlar a bola a três metros de distância e perdeu a oportunidade de empatar novamente a partida (85′). Dois minutos antes, o suplente Gonçalo Ramos tinha cabeceado na sequência de um canto para fazer o 3:2

Mas isto não foi tudo o que este turbulento jogo de topo teve para oferecer: o treinador do Mónaco, Adi Hütter, recebeu um cartão vermelho por ter usado a escolha errada de palavras para reclamar de uma grande penalidade que supostamente não foi assinalada (90.+5), antes de Dembelé terminar um contra-ataque de forma exemplar e marcar com um remate ao ângulo para fazer o resultado final de 4:2 (90.+7).

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