sexta-feira, novembro 22, 2024
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Rangnick e Bayern – não encaixou duas vezes

O interesse mútuo estava lá – desta vez, tal como há cinco anos. Mas mesmo em 2024, a colaboração entre Ralf Rangnick e o FC Bayern acabou por não se concretizar

Mesmo antes de Xabi Alonso ter anunciado na conferência de imprensa que iria permanecer no Leverkusen para além do verão, Ralf Rangnick era visto como o plano de reserva no FC Bayern com o qual todos os dirigentes do clube de Munique concordavam. Do ponto de vista dos decisores, isso não mudou mesmo quando o diretor desportivo Max Eberl tentou trazer Julian Nagelsmann de volta à Säbener Straße. Embora isso não tenha feito o Bayern ganhar nenhum ponto com Rangnick, não foi o fator decisivo.

As conversas foram positivas. Rangnick rapidamente comunicou à direção do clube de Munique que estava fundamentalmente interessado e disposto a assumir o cargo de treinador do FC Bayern para a próxima época. Ele próprio tinha analisado exaustivamente o plantel, a mudança que se avizinhava e a potencial colaboração com os directores desportivos Eberl e Christoph Freund. Além disso, observou atentamente a agitação em torno do clube e a turbulência dentro do clube. E acabou por tomar a decisão, esta quarta-feira, de não assumir um compromisso com o campeão alemão e de se dedicar ao seu atual cargo de selecionador nacional da Áustria

O Bayern e Rangnick ainda não se encaixaram bem na segunda tentativa. Em maio de 2019, já havia um grande interesse por parte de Munique. Naquela época, a situação era diferente e Niko Kovac era o treinador. A propósito, ele foi trazido como uma solução C em 2018. Uli Hoeneß queria convencer Jupp Heynckes a ficar depois de ter assumido o lugar de Carlo Ancelotti numa base provisória. No entanto, o treinador tricampeão de 2013 não quis, desde o início. Na altura, o Bayern já tinha chegado a um acordo com Thomas Tuchel, mas Hoeneß insistiu no seu plano com Heynckes – durante demasiado tempo. Entretanto, Tuchel aceitou juntar-se ao Paris St Germain. No final, não havia nem Tuchel nem Heynckes. Kovac veio, que experimentou sua primeira crise no outono de 2018 e perdeu o vestiário

Porque Kovac ganhou a dobradinha, afinal, a questão de Rangnick foi mais uma vez resolvida

Na primavera de 2019, os principais jogadores fizeram representações à direção. Hoeneß manteve-se ao lado de Kovac durante muito tempo – sem sucesso. Por isso, os chefes do Bayern procuraram uma alternativa. Essa alternativa era Rangnick, que estava atualmente a treinar o RB Leipzig e enfrentou o Bayern na final da Taça DFB. Pouco antes da final em Berlim e antes de Munique se sagrar campeão na última jornada, houve uma intensa troca de impressões para o caso de um destes títulos não ser conquistado.

No final, o Bayern de Kovac conquistou a dobradinha. Se graças a ele ou apesar dele, isso é secundário. Em todo o caso, os responsáveis de Munique não puderam despedir prematuramente o duplo treinador, em parte devido a uma possível incompreensão dos adeptos – o que significou que a questão de Rangnick ficou resolvida. Assim como foi oficialmente resolvido na segunda tentativa desde esta quinta-feira

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