Para a antiga jogadora de ténis, há uma diferença. E não é genética
De acordo com a antiga jogadora alemã Andrea Petkovic, as raparigas no ténis não vivem a sua competitividade tão abertamente como os rapazes. “Não porque haja uma diferença genética, mas porque as raparigas e os rapazes são socializados de forma diferente”, disse a jogadora de 36 anos numa entrevista à revista Playboy.
As raparigas são frequentemente ensinadas que não é correto serem abertamente competitivas no desporto. “Devem ser apreciadas por toda a gente, não devem ser atrevidas e assim por diante. Podemos ver a que é que isso conduz, por vezes, mais tarde, nos treinos, por exemplo”, disse Pektovic.
“Os rapazes dizem uns aos outros: se perderes o set, faz dez flexões e riem-se disso. Eles são competidores, mas ainda assim amigos”. Petkovic, que terminou a sua própria carreira em 2022, disse que as raparigas têm tendência para engarrafar as coisas, o que pode levar a problemas. Ela própria era diferente desde tenra idade, sublinhou: “Também porque tive a sorte de crescer com oito primos, rapidamente se põe isso de lado.”