Em um duelo acirrado com a Colômbia, o Brasil não conseguiu vencer seu grupo na Copa América e enfrentará uma dura partida nas quartas-de-final – em parte por causa de Vinicius Junior.
A seleção brasileira terá uma palavra ruim para dizer sobre Jesus Valenzuela, da Venezuela, por muito tempo. O árbitro foi protagonista em várias ocasiões quando a Seleção perdeu a vitória na fase de grupos da Copa América ao empatar em 1 a 1 com a Colômbia, na noite de quarta-feira (CEST), e teve de ceder o empate aos adversários.
Enquanto a Colômbia enfrentará o Panamá nas quartas-de-final, o Brasil terá de jogar contra o Uruguai no domingo (15h CEST), que dominou o Grupo C com três vitórias e 9 gols a 1. Mais amargo ainda: Vinicius Junior não estará presente. No que se esperava ser um confronto acirrado com os colombianos em Santa Clara, Califórnia, o atacante do Real Madrid recebeu o primeiro de cinco cartões amarelos aos sete minutos – o seu segundo no torneio.
Vinicius Junior fica atordoado após uma placagem – Córdoba marca o golo do empate
Os colombianos, que entraram no jogo com uma série invicta de 25 jogos, não se deixaram impressionar pelo golo de Davinson Sanchez, anulado por fora de jogo, e continuaram a dominar o resto da primeira parte. E o jogo terminou em polémica.
Vinicius Junior caiu num duelo com Daniel Munoz na grande área, mas, para seu horror, não foi assinalado pénalti, mesmo depois de um controlo do VAR. Aparentemente, o árbitro Valenzuela e a sua equipa foram da opinião de que Vinicius Junior já tinha saído pouco antes do contacto claro. De qualquer forma, Munoz não acertou na bola (43′). Mais amargo ainda: pouco antes do intervalo, Munoz empatou o jogo, depois de ter sido perfeitamente preparado pelo ex-profissional da Bundesliga Jhon Cordoba (45.+2).
Com o apito final, Valenzuela aumenta a raiva do Brasil mais uma vez
Porque Rafael Borré, ex-Frankfurt e Bremen, perdeu uma grande chance para a Colômbia no segundo tempo e Vargas salvou um chute de longa distância do brincalhão Andreas Pereira pouco antes do final, o placar permaneceu em 1 a 1, após o que os brasileiros cercaram Valenzuela. O árbitro não permitiu a cobrança de um pontapé de canto segundos depois do final do tempo de compensação
Na partida paralela, a Costa Rica derrotou o Paraguai, sem pontos, por 2 a 1, mas isso não foi suficiente para comprometer o avanço do Brasil. Para que isso acontecesse, os favoritos teriam que perder e a Costa Rica teria que comemorar uma vitória retumbante