De uma perspetiva neutra, o jogo mais importante desta 3ª jornada da Serie A não cumpriu a sua promessa. No entanto, Juventus e Roma defrontaram-se a um nível elevado. Vlahovic e Angelino tiveram as melhores oportunidades
A Juventus tinha começado esta nova época da Serie A com duas vitórias por 3-0, mas agora enfrentava pela primeira vez uma verdadeira oposição no seu confronto com a Roma, que continua sem vencer (a recente derrota por 2-1 para o Empoli foi particularmente amarga).
Os romanos, treinados por Daniele de Rossi, foram corajosos desde o início e extremamente sólidos a nível defensivo. A equipa da casa foi obrigada a jogar no seu meio-campo com todos os jogadores de fora em muitas ocasiões
O que faltou aos Giallorossi, que começaram com o jovem Pisilli, de 19 anos, e Saelemaekers, trazido do Milan em troca do atacante Abraham pouco antes do final da partida (os dois campeões mundiais argentinos Paredes e Dybala estavam no banco), foi penetração. Apenas Saelemaekers foi capaz de testar o guarda-redes da Juve, Di Gregorio (13º)
Vlahovic aqui, Angelino ali
De um ponto de vista neutro, faltaram destaques e muitos esforços não deram em nada. Pelo menos Vlahovic esteve mais uma vez perto do golo do Torino, mas foi travado pelo seu compatriota sérvio Svilar na área da Roma (42′).
Vlahovic também teve uma oportunidade para marcar na segunda parte, mas desta vez não acertou bem na bola – o que fez com que esta saísse pela esquerda (48′). Renovados com as entradas de Francisco Conceição (emprestado pelo FC Porto) e Koopmeiners (chegado de Bérgamo após uma luta na lama), os Bianconeri estavam claramente no controlo nesta fase. No entanto, não conseguiram quebrar a sólida defesa romana. Pelo menos Yildiz rematou (70′), mas não conseguiu mais do que isso – também porque Vlahovic uma vez recebeu um passe muito bom de forma incorrecta (75′).
O 0-0 há muito que se tinha tornado o resultado final – e, no entanto, algo quase mudou. Porque nos minutos finais, quando os Giallorossi já pareciam muito cansados, a Roma, reforçada por Dybala e pelo ex-jogador do Gladbach Koné, voltou a pressionar. Incluindo a oportunidade de fazer o 1:0 no final: Angelino ajudou a iniciar a jogada antes que o atacante de pé esquerdo, que desde então assinou permanentemente com o RB Leipzig, acertasse um suculento chute de longa distância que passou perto da trave direita (90′).
O golo final – e duas certezas: A Juve manteve-se no topo da tabela antes da próxima pausa da Liga das Nações, com sete pontos e ainda sem um único golo sofrido (!), juntamente com o campeão Inter (4-0 contra a Atalanta). E a Roma? Continua sem vencer