Zak Brown acredita que o piloto da Red Bull Sergio Perez será o fator mais importante na luta pelo título do campeonato de 2024.
Max Verstappen marcou dois terços dos pontos para a Red Bull até agora na temporada 2024 da Fórmula 1. E é precisamente aqui que o chefe da McLaren, Zak Brown, vê o maior potencial para a sua própria equipa no campeonato de construtores: o facto de apenas um piloto da Red Bull estar a conseguir os resultados realmente bons
“Então, no final, tudo se resume ao desempenho de Sergio Perez? Se ele fizer o que sabe fazer, então será difícil. Mas se ele continuar a fazer o que tem feito até agora este ano, então temos uma boa hipótese. Porque ambos os nossos pilotos estão consistentemente na frente”, diz Brown numa entrevista à BBC.
No entanto, ele espera uma luta “dura” pelo título e não espera uma decisão “até a última corrida”, continuou Brown. Isto porque a diferença entre o Red Bull RB20 e o McLaren MCL38 “não é tão grande” que uma equipa possa afastar-se significativamente da outra com antecedência.
A McLaren está à frente do seu próprio plano
O facto de a McLaren estar sequer a uma distância razoável da Red Bull após 14 dos 24 Grandes Prémios da época de 2024 é uma completa surpresa para ele, diz Brown. “A Red Bull tinha uma vantagem tão grande.”
Eu tinha a impressão de que estávamos a diminuir gradualmente a diferença. Mas eu teria sonhado que estaríamos a apenas uma corrida de distância de assumir a liderança do campeonato na pausa de verão? Teríamos de conseguir um primeiro lugar e fazer a volta mais rápida para o conseguir. Provavelmente isso não vai acontecer”.
Mas a tendência atual está a favor da McLaren: Nos últimos quatro Grandes Prémios desde a Áustria, a tradicional equipa britânica ganhou muitos pontos à Red Bull – primeiro seis, depois nove, 27 e finalmente mais nove pontos. Isso perfaz um total de 51 pontos, pouco mais de duas vitórias em Grandes Prémios.
E isso deixa o chefe da McLaren, Brown, extremamente confiante: “Se mantivermos o ritmo das últimas seis ou sete corridas, estaremos onde precisamos de estar no final da época. Não pensei que estaríamos lá até 2025. Mas não me estou a queixar!”
