O Real Madrid vai manter o bem sucedido treinador Carlo Ancelotti para além do verão de 2024. Os brancos anunciaram na tarde desta sexta-feira que o contrato do italiano foi prolongado antes do previsto por mais dois anos, até 2026
Nas últimas semanas e meses, têm circulado na capital espanhola uma grande variedade de nomes. Quem poderá suceder a Carlo Ancelotti como treinador do Real? O nome de Xabi Alonso tem persistido em torno da família real. E o seu caminho de regresso ao Real está praticamente traçado. Ancelotti, por outro lado, foi escolhido para ser o primeiro treinador estrangeiro da seleção brasileira. A 5 de julho de 2023, Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), confirmou-o mesmo à televisão brasileira “TV Globo”.
O que é ainda mais surpreendente é o que o Real Madrid anunciou esta sexta-feira à tarde: Ancelotti, que tinha pelo menos dado a entender isso mesmo numa entrevista recente, prolongou o seu contrato, que expira no verão de 2024, antes do previsto, até 30 de junho de 2026.
O que lhe permite dar continuidade a uma história de sucesso. Nas suas cinco épocas como treinador dos brancos, conquistou dez títulos: duas vezes a Liga dos Campeões, duas vezes o Mundial de Clubes, duas vezes a Supertaça Europeia, uma vez o campeonato espanhol, duas vezes a Taça do Rei e uma vez a Supercopa.
Na presente época, Ancelotti e o Real venceram o Grupo C da Liga dos Campeões, conquistando os 18 pontos em jogos contra o Union Berlin, o campeão italiano Nápoles e o Sporting de Braga. Na La Liga, o Real lidera a tabela neste inverno e até conseguiu evitar um ataque do surpreendente Girona, que está empatado em pontos. Os rivais do City, Atlético e Barcelona, já estão a sete pontos de distância no campeonato nacional.
Também é notável como Ancelotti manteve o Real no caminho certo desde o início da temporada, apesar das grandes preocupações com lesões. Além disso, o treinador de 64 anos conseguiu integrar continuamente na equipa as esperanças do futuro, sem perder pelo caminho jogadores de mérito, como Toni Kroos ou Luka Modric.