Adi Hütter saúda o AS Monaco do seu lugar ao sol. Isto não se deve apenas ao clima habitualmente bonito na Cote d’Azur: após oito jornadas, o Mónaco está em primeiro lugar, à frente do Nice e do Paris. Na grande entrevista (edição de quinta-feira), o treinador fala dos seus primeiros meses no Mónaco e das ofertas da Arábia Saudita.
O capítulo do Borussia Mönchengladbach terminou para Adi Hütter em 2022, após apenas uma temporada, e ele não conseguiu dar continuidade à sua passagem bem-sucedida pelo Frankfurt (2018-2021). Há seis meses, numa entrevista, Hütter fez uma retrospetiva pormenorizada deste período. Depois de um ano de pausa criativa, o jogador de 53 anos voltou a atacar este verão.
Hütter explica a sua mudança para o Mónaco
Não como inicialmente planeado como treinador na Premier League, mas com o AS Monaco. “Paul Mitchell, que construiu uma quantidade insana aqui, ainda estava lá e trouxe um novo diretor desportivo em Thiago Scuro no verão. Eles estavam à procura de um treinador que defendesse um futebol agressivo, inspirador e ofensivo. Quando a proposta se concretizou, eu disse imediatamente que sim, porque o Mónaco é um clube excitante e tradicional”, explica Hütter.
O austríaco rejeitou ofertas da Arábia Saudita
Hütter resistiu à tentação da Arábia Saudita: “Houve duas ofertas da Arábia Saudita e uma dos Emirados Árabes Unidos. Mas eu queria ficar no futebol europeu e trabalhar num clube com grandes ambições internacionais. Ouvi as propostas, não estavam todas erradas, mas queria fazer a diferença num clube da Europa.” Após uma viagem a Inglaterra com a sua nova agência de consultoria e algumas conversas na ilha, o AS Monaco acenou.