Lee Stevenson esteve envolvido no sucesso da Red Bull na Fórmula 1 desde 2006 até aos dias de hoje, mas vai agora deixar a equipa e juntar-se à Sauber.
Lee Stevenson, o mecânico-chefe de Max Verstappen na Red Bull, está a deixar a equipa após 18 anos juntos e vai assumir uma nova posição numa equipa “do outro lado da linha das boxes” já na próxima segunda-feira
O britânico anunciou o facto no seu canal do Instagram. Trabalhava para a Red Bull desde 2006, depois de seis anos como mecânico na Jordan.
Entrou para Milton Keynes como segundo mecânico antes de ser promovido a primeiro mecânico em fevereiro de 2014 e a vice-chefe de mecânica em 2021.
Tornou-se o mecânico-chefe de Verstappen no início de 2023. Desde a promoção de Verstappen à Red Bull em 2016, Stevenson já tinha trabalhado em estreita colaboração com o holandês como parte da sua equipa e celebrou inúmeros sucessos.
“Foram 18 anos fantásticos e todas as coisas que consegui alcançar aqui com a equipa foram incríveis”, afirma num vídeo em que recorda o período.
“Quando comecei em 2006, nunca pensei que iríamos ganhar corridas, fazer pole positions ou ganhar campeonatos”, admite o homem de longa data da Red Bull, “mas fizemos tudo isso e tem sido incrível”.
O próximo capítulo começa na segunda-feira, “quando voar para o Japão e começar a trabalhar com a minha nova equipa do outro lado da linha das boxes”.
De acordo com a imprensa, Stevenson vai para a Sauber, que se tornará a nova equipa de trabalho da Audi em 2026. Ainda não há confirmação oficial
O sucessor de Stevenson como mecânico-chefe da Red Bull para Verstappen é Chris Gent, que ocupa o cargo desde o início da atual temporada de Fórmula 1.
Uma das tarefas mais notáveis de Stevenson ao longo dos anos foi no Grande Prémio da Hungria de 2020, em Budapeste. Nessa altura, Verstappen teve um acidente enquanto colocava o seu carro na grelha para o início da corrida.
Mas a equipa em torno do mecânico conseguiu reparar a suspensão danificada a tempo. Verstappen terminou a corrida em segundo lugar