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Forte reviravolta do Real, mas sem penálti: Ancelotti tem sentimentos contraditórios

O empate selvagem de 3:3 com o Rayo Vallecano deixou o Real Madrid com muito que falar. O treinador Carlo Ancelotti elogiou a sua equipa, criticou o árbitro – e fez um pequeno desafio

Um 0:2 transformou-se espetacularmente num 3:2, mas mesmo assim o Real Madrid só conseguiu um ponto no final: Os brancos ficaram com sentimentos contraditórios depois da montanha-russa que foi o jogo com o Rayo Vallecano – porque a equipa da casa também mostrou qualidades de recuperação e empatou o espetacular golo inaugural de Rodrygo para o Madrid apenas oito minutos depois, com um golo de Isi. No final, o resultado foi 3-3

Falta sobre Vinicius? Para Ancelotti, a questão é “muito clara”

Depois de um jogo tão disputado, o Real tinha naturalmente muito que falar. O facto de os visitantes terem sido apanhados desprevenidos logo aos quatro minutos e estarem a perder por 2-0 aos 36 minutos. Jude Bellingham, que marcou o golo que fez o 2-2 e que, com seis golos e três assistências nos últimos seis jogos do campeonato, regressou finalmente à sua forma da pré-época. Havia Rodrygo, que se destacou com uma assistência e o golo que fez o 3-2. E houve – como tantas vezes – uma decisão da arbitragem que causou grande agitação.

Porque, quando todos os golos da noite já tinham sido marcados, o brincalhão Vinicius Junior tornou-se de repente o centro das atenções quando foi derrubado na grande área e foi assinalada uma grande penalidade. O culpado, Mumin, estava na verdade envolvido numa disputa com Bellingham quando foi expulso – uma cena caótica, mas na qual a equipa da casa teve, sem dúvida, uma boa dose de sorte. O treinador do Real, Carlo Ancelotti, tinha uma opinião clara: “O penálti foi muito claro para mim”, explicou o italiano.
Apesar disso, o balanço do jogo foi “globalmente positivo”. “O jogo estava praticamente perdido, mas recuperámos. Depois do golo do empate, tentámos ganhar até ao último minuto”, afirmou Ancelotti. O técnico de 65 anos também viu uma evolução no seu plantel de estrelas: “Há empates como os do Mallorca ou do Las Palmas que são completamente diferentes deste. Estamos no bom caminho, estou satisfeito.”

Bellingham de novo em grande forma

O revigorado Bellingham também foi elogiado: “É um grande jogador e muito importante. Não sou eu que decido quem é o líder, é a equipa que decide isso. Ele está muito bem, voltou à sua melhor forma e está agora a dar muito à equipa”.

O facto de os “Los Blancos” terem perdido, pelo menos temporariamente, a oportunidade de dar um salto para o topo da La Liga não parece incomodar Ancelotti: afinal, o Real “empatou aqui no ano passado e ganhou o campeonato. Para ganhar a Liga, é preciso ganhar jogos. Se não se consegue ganhar um jogo, não se pode perdê-lo”.

Os madrilenos continuam a sua campanha no Qatar: na quarta-feira, defrontam o CF Pachuca (México) na final da Taça Intercontinental. Ancelotti sabe que não se pode perder o jogo se o quisermos ganhar

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