Depois de ter anunciado as saídas de Jürgen Klopp e dos seus treinadores adjuntos Pepijn Lijnders, Peter Krawietz e Vitor Matos no final da época, outro treinador está a deixar o Liverpool. Tal como o clube anunciou, o mandato do diretor desportivo Jörg Schmadtke termina após o atual período de transferências. “Schmadtke deu um contributo valioso, tanto em termos de apoio a Jürgen Klopp como em termos de apoio e orientação do nosso excelente departamento de futebol”, declarou Mike Gordon, presidente do Fenway Sports Group, sediado nos Estados Unidos e proprietário do LFC.
Realizou uma reorganização do pessoal juntamente com Klopp
Schmadtke só terminou a sua reforma antecipada em junho passado e sucedeu a Julian Ward no Liverpool. Juntamente com o treinador cessante, o treinador de 59 anos, que se considerava um “prestador de serviços” para o “decisor” Klopp, procedeu a uma reorganização do pessoal. Entre outros, os médios Jordan Henderson, Fabinho, Naby Keita, James Milner e Alex Oxlade-Chamberlain deixaram o clube. Os Reds contrataram Alexis Mac Allister, Dominik Szoboszlai e Wataru Endo como seus substitutos
Na altura, a política de transferências foi criticada. O antigo defesa do Liverpool, Jamie Carragher, por exemplo, classificou-a como um “desastre absoluto” em meados de agosto – erradamente, como se veio a verificar. Afinal de contas, o Liverpool está no topo da tabela da Premier League após 21 jornadas.
Schmadtke deixará os Reds como o principal candidato ao título após a data limite. A sua primeira passagem pelo estrangeiro foi apenas por um curto período de tempo. “O Liverpool é um clube muito especial e foi uma grande honra para mim poder trabalhar aqui, mesmo sabendo desde o início que seria apenas por um curto período de tempo”, explicou Schmadtke.
É questionável se haverá sequer um sucessor. Mesmo antes da nomeação de Schmadtke, o clube questionou se precisava de um modelo de diretor desportivo