domingo, dezembro 22, 2024
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Carlos Sainz apoiaria “naturalmente” o companheiro de equipa Leclerc na luta pelo campeonato do mundo

Claro”, respondeu Sainz na terça-feira, na apresentação do Ferrari SF-24, quando lhe perguntaram se ajudaria Leclerc se a equipa lho pedisse. “Sempre fui um jogador de equipa e continuarei a sê-lo”, disse o filho da lenda do rali Carlos Sainz.

Antes de se juntar à Ferrari para a temporada de 2021, o jovem Sainz correu pela Toro Rosso, Renault e McLaren durante sua carreira na Fórmula 1, que começou em 2015. “Tenho sido um grande jogador de equipa em todas as equipas em que pilotei na Fórmula 1. Sempre fui um exemplo de como as coisas devem ser nesse aspeto. E sim, eu definitivamente ajudarei Charles se for necessário”, diz ele.

“Ao mesmo tempo”, continua Sainz, “espero que Charles me ajude se eu mesmo tiver que lutar pelo título mundial”. Resta saber qual dos dois pilotos da Ferrari, ou mesmo se algum deles, irá competir pelo título na época de 2024. O chefe de equipa Frederic Vasseur, em todo o caso, não tem qualquer intenção de ter um ano de transição.

O próprio Sainz já alcançou vários objectivos nas suas três épocas como piloto da Ferrari. Terminou no pódio na sua quinta corrida pela Scuderia (Mónaco 2021). Em Silverstone 2022, conseguiu a sua primeira pole e a sua primeira vitória como piloto da Ferrari num só fim de semana. E no ano passado, em Singapura, Sainz conseguiu a proeza de ser o único piloto no terreno a quebrar a série de vitórias da Red Bull em 2023

Quando lhe perguntam qual é a sua memória favorita na Ferrari, Sainz não começa com um dos seus sucessos: “Tenho muito boas memórias nesta equipa. Começaria pela primeira vez que conduzi um Ferrari. A minha primeira volta num Ferrari em Fiorano foi um dos momentos mais emocionantes da minha carreira”.

Só depois é que Sainz enumera: “O meu primeiro pódio com a Ferrari, a minha primeira pole com a Ferrari, a minha primeira vitória com a Ferrari e, claro, a vitória em Singapura. E, além disso, vivi muitos momentos fantásticos com as pessoas desta equipa. Levo comigo muitos momentos fantásticos com bons amigos, com grandes engenheiros, mecânicos e pessoas em diferentes níveis de gestão.”

Quando Sainz fala em “levar consigo”, ainda não é claro, nesta fase, para onde irá após o final da época de 2024. Seja qual for a equipa para a qual irá pilotar em 2025, uma coisa já é certa para o espanhol, que completa 30 anos em setembro.

“Conhecer a ‘vida de vermelho’ viajando pelo mundo como piloto da Ferrari, para todas as pistas e todos os diferentes eventos, ajudou-me como piloto. E também me ajudou na forma como me comporto com os media, com os tifosi, com toda a gente”, diz.

“O ambiente de trabalho e a atmosfera são simplesmente muito diferentes de qualquer outra equipa”, sublinha Sainz, que pode comparar diretamente esta com a Toro Rosso, a Renault e a McLaren em termos de corridas de Grande Prémio. “Gostei muito do meu tempo na Ferrari”, diz ele enfaticamente, soando um pouco como se estivesse a dizer adeus.

No entanto, Sainz ainda tem uma temporada inteira de corridas na “vida em vermelho” à sua frente. E tem os olhos bem abertos para esta: “Penso que já fiz e consegui muitas coisas boas aqui. Os meus resultados mais importantes e melhores foram alcançados na Ferrari. E espero que no ano que ainda tenho pela frente aqui, haja ainda mais grandes momentos. Mal posso esperar para os criar.”

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