Desde meados de abril que não havia dúvidas de que Daniele de Rossi iria prolongar o seu contrato com a “sua” Roma a longo prazo. Na altura, Dan e Ryan Friedkin, os proprietários do clube, anunciaram num comunicado oficial que iriam trabalhar juntos por um período mais longo.
“No seu curto mandato como treinador principal, o impacto positivo que a sua liderança teve em todo o clube escreveu a sua própria história”, afirmou na altura a equipa de gestão norte-americana. “Não podíamos estar mais felizes por estarmos a construir um projeto a longo prazo com Daniele.”
Mais pormenores foram anunciados para os “próximos dias”. No final, demorou meses – mas os proprietários mantiveram a sua palavra. De Rossi assina um novo contrato de três anos que, de acordo com a imprensa italiana, lhe renderá um salário anual de 2,5 milhões de euros, ao qual poderão ser acrescentados bónus
Futebol de ataque e refrescante
Como jogador ícone da Roma, de Rossi já tinha a torcida do seu lado, mas agora ele também impressiona como técnico. Dez dos 18 jogos da Serie A sob o seu comando foram ganhos, a Roma conquistou uma média de 1,89 pontos sob o comando de Rossi – e por pouco não se classificou para a Liga dos Campeões. Se a Atalanta Bergamo, campeã da Liga Europa, tivesse terminado em quinto lugar, em vez de quarto, de Rossi teria podido experimentar a primeira divisão como treinador na época 2024/25.
Mas resta “apenas” a Liga Europa, na qual de Rossi também causou furor com a Roma (4/2/2 em oito jogos). O Leverkusen vacilou um pouco na meia-final, mas conseguiu evitar uma final italiana com o seu habitual e forte arranque final