Novak Djokovic é, desde há muito, um dos melhores tenistas da história. Com 24 títulos do Grand Slam, ultrapassa mesmo Rafael Nadel e Roger Federer – mas as coisas podiam ter corrido de forma diferente
Novak Djokovic esteve à beira de terminar a sua carreira em 2018. “Joguei o pior ténis de sempre. Senti-me miserável no campo e pensei: este é o momento certo para parar”, revelou Djokovic no evento Upfront Summit, em Los Angeles.
Uma lesão persistente no cotovelo causou grandes dificuldades ao sérvio na altura, o que fez com que tivesse mesmo de terminar prematuramente a época de 2017. No entanto, Djokovic queria evitar uma operação durante muito tempo “a todo o custo”, recordou. Acabou por ser preciso esperar até janeiro de 2018 para que o recordista de títulos do Grand Slam mudasse de ideias.
“Sempre fui contra os comprimidos e os analgésicos, mas a dada altura já não era possível. A dor tornou-se demasiado forte”, disse Djokovic, que entrou numa profunda crise de forma após a operação. “Perdi com jogadores que nunca tinha perdido antes. Joguei um ténis muito mau e estava pronto para desistir.”
Djokovic: “Fisicamente não estou bem disposto e mentalmente cansado”
Djokovic reuniu então a sua equipa e falou sem rodeios: “Disse-lhes que estava a começar a distanciar-me do ténis profissional e que estava na altura do próximo capítulo. Não me sentia bem fisicamente e estava mentalmente cansado.”
No final, porém, o jogador de 36 anos conseguiu “dar rapidamente a volta por cima com a ajuda da minha equipa” e prevalecer contra todas as probabilidades. Uma decisão que foi absolutamente correcta. Afinal, Djokovic já ganhou 24 títulos do Grand Slam, mais do que Rafael Nadel ou Roger Federer